Modulor Quem?
Modulor Who?
Modulor quem? / A quem interessa uma modulação do nosso corpo? Domesticam até nossas medidas. Interesse maquínico, aprisionamento! No que me movo, me contraponho, aceito meu eu mais subjetivo, meus erros, traços tortos... vejo que o ideal, seja na arquitetura, na moda, na politica na vida nunca conseguirá ser mais que o é... ideal...virtual... totalmente deslocado da realidade.
Modulor who? / Who is interested in a modulation of our body? Domesticate up to our measurements. Machinical interest, imprisonment! In what I move, I oppose, accept my most subjective self, my mistakes, crooked traits ... I see that the ideal, be it in architecture, fashion, politics in life will never be more than the ideal .... ..virtual ... totally out of touch with reality.
Modulor Quem?, 2017.
Performance e registro fotográfico.
o modulor: uma escala de proporções harmônicas antropomórficas com fins aplicáveis à arquitetura e outras mecânicas, concebido entre 1943 e 1955 pelo arquiteto franco-suiço Le Corbusier, em busca das proporções divinas e estandardização dimensional.
o modulor foi baseado nas proporções de um homem com 1.83 m de altura pois nos romances policiais ingleses os homens bonitos, como os policiais, sempre possuíam esta altura. o corpo feminino na elaboração foi tardiamente considerado, mas rejeitado como uma fonte de proporção harmônica.
este trabalho investiga as dinâmicas do corpo no espaço e como este é ativado a partir desta exploração. as questões que nos interessaram envolvem o território e a domesticação do corpo nos limites imaginários ou físicos, e, também, a questão da produção de espaços a partir de um corpo padrão. escala, real x ideal, o corpo moderno e o corpo contemporâneo enquanto atividades, modos de ser, ver e fazer.
o desenvolvimento deste projeto se dá pela construção conjunta do modulor, em seu formato ortogonal simplificado, em fita em uma superfície vertical com a qual os participantes irão interagir fisicamente e espacialmente ativando corporalidades, mentalidades e noções da escala moderna ao rebatê-la com as escalas reais de seus corpos podendo por fim ter uma análise crítica sobre a temática.
No processo discute-se alguns trabalhos como o exercício/dança de bruce bauman no perímetro de um quadrado; as fotografias sobre corpo, tempo, espaço e transformações de klaus rinke e a red line (siege) de gianni pettena a fim de expandir a discussão teórico-prática do corpo da disciplina da arquitetura.